Isabela Libório - Let it Bela

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(apesar de estar na foto, não tem álbum do Vampire Weekend na lista, mas continuam sendo uma das minhas bandas favoritas da vida, hehe.)

 Música é uma das coisas que mais me faz feliz e falar sobre música tem quase o mesmo efeito sobre mim, então esse é o primeiro de muitos posts sobre o tema por aqui. Resolvi reunir, aqui, alguns dos álbuns que eu mais ouvi lançados nos últimos 2 anos: 2020 e 2021.

 Em 2020, tive um instagram com alguns amigos e meu namorado - Tom - em que a gente fazia reviews dos álbuns que lançavam e foi uma experiência maravilhosa, porque conheci e passei a ouvir muita coisa que nunca imaginaria e dei chance pra artistas que tinha preguiça de ouvir. Com a correria do dia-a-dia, a gente não conseguiu manter o instagram, então no ano de 2021 já acabei voltando à estaca zero e ouvindo tudo que já estava acostumada - toda errada, né? 

 Confiram aí embaixo, então, uma seleção dos meus álbuns favoritos desse período - inclusive, foi bem difícil selecionar os de 2020, porque ouvi MUITA coisa sensacional. - Escolhi uma música de cada álbum pra que vocês confiram e resolvam se querem ouvir inteiro. :)

 Infelizmente, não tem um álbum nacional sequer na lista. Eu curto algumas bandas nacionais, mas nenhuma delas lançou álbum novo nesses últimos anos e acabei não favoritando outros nacionais. Se tiverem sugestões de álbuns, podem me dizer aí nos comentários! :)


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 Eu não sou uma pessoa de assistir a muitos filmes e isso é algo que eu gostaria de mudar. Costumo rever muitos dos meus favoritos e acabo deixando os novos de lado - meu jeitinho -. No meu antigo blog, comecei um projeto muito legal de ver 1 Filme Por Semana  todo mês e fazer um post contando um pouco sobre eles. Durou alguns meses, não muitos, mas me diverti bastante fazendo e queria voltar a fazer coisas do tipo.

 Falar de filmes, pra mim, não é tão tranquilo quanto falar de livros, até porque não entendo muito do universo. Mas esses posts são mais uma forma de registrar e compartilhar as minhas impressões, nada muito aprofundado ou cheio de análises, só minha humilde opinião mesmo, hehe. 

 O momento em que eu vejo mais filmes é quando estou com Tom - meu namorado -, então nesse fim de semana que passou acabamos vendo alguns diferentes e vou contar pra vocês como foi a experiência.
 
ABE
Fernando Grostein Andrade
2019 - 1h25min
Disponível na Netflix
(clique aqui para ver o trailer)

  Esse é um filme com um elenco bem... improvável? Quando ouvi falar que juntava Noah Schnapp - o Will de Stranger Things - e Seu Jorge, fiquei muito intrigada, haha. O fato é que esse filme é uma produção brasileira, que se passa em Nova York e foca na vida do Abe, um garoto de 12 anos que sonha em seguir o caminho da gastronomia e acaba conhecendo Chico (Seu Jorge), chefe de um restaurante e que se torna seu "mestre".

 Fiquei bastante encantada com esse filme, não queria que acabasse. Confesso que meu namorado precisou insistir algumas vezes pra que eu finalmente topasse assistir, porque achei que seria algo cult ou sei lá, ficava com um pouco de preguiça ao pensar em ver. 

 Mas o filme é uma delicinha de assistir, o Noah Schnapp ficou incrível como Abe, muito natural e ele é extremamente carismático. Eu amei muito a mistura do Brasil com o Egito com os Estados Unidos - até acarajé e dadinho de tapioca o Abe prova no filme! Tudo bem que é um acarajé diferentão, mas achei tão legal -, Seu Jorge ficou demais no papel e temos alguns outros atores brasileiros coadjuvantes também na cozinha do restaurante.

 Além desse tema da cozinha, o filme ainda trata de um dilema na vida do Abe: seus avós paternos são palestinos muçulmanos e seus avós maternos são judeus israelenses, o que faz com que conflitos aconteçam com uma certa frequência e isso deixa o garoto extremamente dividido. Achei muito interessante acrescentarem esse tema no filme - lendo sobre isso, vi que foi algo inspirado na vida do próprio diretor -, só acabou que o filme trata de assuntos demais e a duração dele não foi suficiente pra resolver tudo de forma satisfatória, ficou um pouco corrido. Mas nada que tenha feito eu desgostar do filme, não mesmo.

THE HOUSE
2022 - 1h37min
Disponível na Netflix
(clique aqui para ver o trailer)
 
 Eu vi a Melina Souza comentar sobre esse filme no twitter e pá pum, eu e Tom já assistimos praticamente no mesmo dia e foi uma experiência bem doida. Ele reúne 3 histórias diferentes que se passam na mesma casa (alô, Vitor Martins?) em formato de animação e todas têm uma vibe bem bizarra e meio surreal, mas são cheias de simbologias.

 Na primeira história, temos uma família simples de pai, mãe e duas filhas. Um dia, o pai dessa família recebe a proposta de um misterioso homem que promete melhorar muito seu status e qualidade de vida: eles poderiam se mudar pra essa nova mansão que um tal arquiteto estava projetando. Eles acabam aceitando, deixam sua antiga casa e tudo fica muito esquisito e sombrio. A filha mais velha, Mabel, começa a perceber que algo não está certo e, na companhia de sua irmãzinha mais nova Isobel, tenta impedir que o pior aconteça. Achei sensacional o fato de que é feito todo em stop motion e com materiais super inusitados.
 
 Na segunda história, acompanhamos um personagem - que confesso não recordar se é um arquiteto, designer de interiores ou até corretor imobiliário - que está na busca de um possível comprador pra essa casa após terminar a atual reforma. Ele recebe alguns convidados para que conheçam o local, porém dois desses visitantes acabam ficando por tempo demais e insistem em não ir embora. Esse foi um dos que me deixou mais perturbada, hehe.

 Na terceira e última história - e acho que a mais cheia de simbologias -, conhecemos Rosa, moradora e dona dessa casa que está caindo aos pedaços, mas ela insiste em manter e tentar reformar o local. Esse traz um pouco do tema do apego, da dificuldade de deixar ir ou de abrir mão e é bem interessante. 

 Gostei de como são histórias curtas, mas impactantes e que acabam ficando na nossa cabeça. Cada uma tem seu estilo próprio, até porque são diretores diferentes, gosto muito do fato de se passarem no mesmo local. É uma boa pedida pra quem gosta de histórias sombrias, mas nem tanto, e que têm um quê surreal.

A VIDA MARINHA COM STEVE ZISSOU
Wes Anderson
2004 - 1h59min
Disponível no Star+
(clique aqui para ver o trailer, infelizmente não encontrei legendado)

 Por algum motivo, Tom resolveu que veríamos dois filmes com Seu Jorge no mesmo final de semana, e foi o que fizemos, hahaha. Na verdade, tínhamos visto O Grande Hotel Budapeste de Wes Anderson ainda nessa semana e adoramos - ele ainda mais do que eu -, então decidimos ver outras obras do diretor, foi assim que chegamos em A Vida Marinha com Steve Zissou. 

 Mas confesso que esse não me pegou não, fiquei bem entediada e parecia que não ia acabar nunca, infelizmente. Lembrando que eu sou bem chata com filmes, então não quero dizer que é ruim - até porque quem sou eu? -, mas não fez meu estilo. Ele conta a história de Steve Zissou, um explorador do fundo do mar famoso por seus documentários sobre o tema. Porém, sua vida anda meio bagunçada ultimamente, sua carreira não anda muito boa e em meio a esse e outros problemas um co-piloto aparece no meio da história alegando ser seu filho. 

 A gente vai acompanhar, então, uma das suas novas produções, que promete ser grandiosa, além da sua descoberta como pai. Aí você me pergunta: e onde entra Seu Jorge nessa história? Ele faz parte da tripulação e não tem muitas cenas importantes, na verdade passa a maior parte do tempo tocando e cantando - principalmente trilhas de David Bowie.

 Tem toques de comédia e estilo nas cenas que a gente percebe como típicos dos filmes de Wes Anderson - toques esses que eu curto bastante, aliás -. Mas, infelizmente, não curti muito o filme. 
 
ALERTA VERMELHO
Rawson Marshall Thurber
2021 - 1h56min
Disponível na Netflix
(clique aqui para ver o trailer)

 Por último, terminamos o domingo vendo um filme divertido e mentiroso, daqueles pra ver sem questionar o que é possível ou não - gosto, inclusive, hehe -. Aqui a história gira em torno da tentativa de John Hartley (Dwayne Johnson), um agente do FBI, de capturar O Bispo, conhecido como o maior ladrão de artes do mundo. De um jeito bem inusitado, ele acaba se juntando a outro criminoso da área, Nolan Booth (Ryan Reynolds), pra conseguir seu objetivo.

 O elenco desse filme é incrível, como dá pra ver na foto, tem até a maravilhosa Gal Gadot. Eu gosto demais do Dwayne Johnson e do Ryan Reynolds, ambos são muito divertidos e carismáticos, funcionam muito bem juntos. O filme tem um humor bem legal, a história é daquelas em que a gente só precisa ignorar o realismo, porque é tudo bem "quê?". Eu adoro assistir coisas sobre roubos de obras de arte ou, no caso, objetos mega valiosos e antigos.

 Eu nem vi o tempo passar assistindo e curti bastante o final, fui surpreendida. Recomendo pra quem quer ver algo divertido e que não exija do nosso cérebro, hehe.

 

Esses foram todos os filmes que vi nesse último fim de semana! Me diverti muito escrevendo esses post e já tô ansiosa pelos próximos. <3 Agora me conta: o que você andou assistindo ultimamente?

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 Eu dei à luz uma criança, um filho, mas tenho milhares de filhas. Vocês são negras e brancas, judias e muçulmanas, asiáticas, falantes de espanhol, nativas da América e das ilhas Aleutas. Vocês são gordas e magras, lindas e feias, gays e héteros, cultas e iletradas, e estou falando com todas vocês. Eis aqui minha oferenda. (p. 16)

ALERTA DE GATILHOS: abuso sexual e racismo.

Dentre as melhores sensações do mundo, está a de se apaixonar por um autor logo na primeira obra que a gente lê. Tipo quando a gente conhece aquela pessoa que já bate de primeira e se torna amiga pra vida toda, sabe? Isso aconteceu comigo quando li meu primeiro livro da Maya Angelou.

Esse livro era Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola, que conheci em 2020 e decidi que leria absolutamente tudo que essa mulher incrível escreveu. Essa autobiografia recebeu diversos prêmios e passou a ser uma obra aclamadíssima e é do tipo que fica pra sempre com você, difícil esquecer as palavras e os relatos dessa mulher tão forte e presente.

Pouco tempo depois dessa leitura que se tornou uma das minhas favoritas do ano de 2020, comprei Carta a Minha Filha, sem saber muito do que se tratava, mas pra quê? Era Maya Angelou, isso já era suficiente. E como era de se esperar, foi, também, uma leitura que me impactou, emocionou e entrou pra lista de melhores do ano de 2021.

Carta a Minha Filha é um livro composto por diversos textos em que Maya, através de relatos de sua vida - começando ainda na infância -, consegue nos emocionar, chocar, aconselhar, incentivar e fazer refletir. E ainda começa com um texto de ninguém mais ninguém menos que Conceição Evaristo!

O fato é que ela é de uma importância gigante pra História e guarda conselhos preciosos. Maya Angelou viveu algumas experiências traumáticas durante a infância e chegou a ficar quase 5 anos muda depois disso, a literatura foi o que trouxe de volta sua vida e ela não largou mais esse mundo desde então. Foi a primeira motorista de ônibus negra em São Francisco, EUA e ainda foi bailarina, atriz, cantora, ativista e, claro, escritora e poetisa. Não é fantástico? Isso e mais alguns detalhes ela compartilha em Carta a Minha Filha e Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola.

Maya teve seu filho muito nova, ainda adolescente, e ele foi o único. Mas esse livro é escrito pensando numa filha que ela nunca teve ou, melhor do que isso, em todas as suas filhas espalhadas pelo mundo, todas as suas seguidoras e leitoras por aí. E eu achei isso tão lindo e sensível, porque a gente sente algo muito próximo, como conselhos de mãe ou avó, aquele que sempre vem com uma história de vida junto - sempre especial, por mais que a gente já tenha ouvido mil vezes, haha.

Por mais que seja fininho, esse livro carrega uma carga muito maior do que ele. Possui alguns relatos mais fortes, outros já mais leves e até engraçados e a gente encontra até poemas da autora.

Espero ter conseguido convencer você a conhecer e se encantar com as obras de Maya, caso ainda não tenha tido esse prazer. Inclusive, Carta a Minha Filha pode ser o presente perfeito pra uma amiga leitora, digo isso porque é o tipo de livro que marca muito, principalmente, nós mulheres.

Você não pode controlar todos os fatos que acontecem em sua vida, mas pode decidir não ser diminuída por eles. Tente ser um arco-íris na nuvem de alguém. Não se queixe. Faça todo o esforço possível para modificar aquilo de que não gosta. Se não puder mudar algo, mude a maneira como pensa. Talvez você encontre uma nova solução. (p.16)

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 Eu não imaginava que sentar na minha cadeira e escrever um post poderia fazer uma falta tão grande na minha vida, mas fez. No ano de 2012, os blogs literários estavam em alta e eu me divertia horrores visitando um bom bocado deles todos os dias religiosamente, era um dos meus momentos favoritos e eu percebi que queria muito fazer parte disso também.

 Em 2013, entrei no último ano do colégio e precisei diminuir bastante a quantidade de leituras e já não conseguia acompanhar os posts como gostaria por motivos óbvios, mas, dentro de mim, o desejo de criar meu cantinho continuava aceso. Assim que fiquei de férias - e aquela sensação doida de espera das listas dos vestibulares e do SISU me dominando -, logo comecei a preparar o layout e a carinha do meu futuro blog, porque eu não via a hora de começar.

 Foi em 2014, então, que surgiu o mypaperskies, que depois virou let it be(la) - e ele ainda existe, clica aqui pra ver - e eu me divertia demais planejando, fotografando e escrevendo os posts. Lá pro ano de 2017, comecei a desanimar quanto a esse formato de conteúdo, os vídeos estavam em alta e muita gente estava aposentando seus blogs e a faculdade me consumia demais pra continuar com algo que já não fazia sentido na minha cabeça.

 Desde então, abandonei esse momento de escrita e fui percebendo como a saudade disso foi aumentando ao longo dos anos. Eu sempre amei escrever, desde criança, seja ficção ou relatos próprios, mas já não fazia mais isso por falta de costume - e porque parei com o blog - e parecia que uma parte de mim tinha sumido, que algo estava faltando. E estava! Porque a escrita sempre foi uma parte muito grande de mim, uma parte que eu acabei abandonando e agora estou disposta a resgatar.

 A Isabela de 2022 resolveu, então, que era o momento de voltar a ter o meu cantinho pra publicar os meus textos e as minhas fotos - que saudade de fotografar! -, mas sem intenção alguma de crescer ou qualquer coisa do tipo, só quero recuperar essa parte de mim que faz tanta falta. E aqui está, novinho em folha, esse lugar que eu ainda pretendo preencher com o que der vontade de falar sobre, seja resenha literária, dicas de álbuns musicais, posts sobre viagens ou até desabafos, mas é pra ser espontâneo. Como sempre foi.

 O meu canal do YouTube vai continuar lá, quero continuar atualizando os dois, até porque são formatos diferentes. Seja bem-vinde ao meu mais novo refúgio. :)

 (eu pretendia voltar a postar no meu antigo blog mesmo, mas era muito complicado reconfigurar tudo. no fim, achei que foi ótimo começar tudo do zero)

E, pra terminar, um vídeo nostálgico que fiz no meu canal revisitando o meu antigo blog!


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Sou Isabela Libório, tenho 26 anos, nascida e criada em Salvador, Bahia. Sou apaixonada pela minha cidade, passeios culturais, música e literatura. Você vai encontrar isso e muito mais aqui no meu cantinho. :) Seja muito bem-vinde e sinta-se em casa!


"Vivia nos livros mais que em qualquer outro lugar." - Neil Gaiman, O Oceano no Fim do Caminho


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